O patrocínio de posts no Facebook é mais um dos vários recursos do marketing digital em mídias sociais. A vantagem é que esse anúncio aparece diretamente no feed de notícias do público-alvo, a chamada timeline do usuário- um lugar de destaque. Porém, é necessário saber qual o melhor tipo de conteúdo a ser divulgado dessa maneira. A Sawi, por exemplo, recomenda esse serviço para clientes que já possuem uma estratégia online consolidada e pretendem evidenciar determinada ação.

Um exemplo é a campanha especial que a Agência Sawi fez para as Ópticas Ipanema. A ação “Desafio Ópticas Ipanema – Código Secreto” era composta por 13 pequenos desafios no e-commerce e ganhava àquele que encontrasse o código primeiro.

Cada post sobre a campanha era patrocinado com o objetivo de gerar curiosidade e engajamento do público. “Neste período, continuamos gerenciando o facebook do cliente com outras mensagens estratégicas. Porém, não as patrocinamos, pois entendemos que valeria mais a pena fazer anúncios para levar pessoas até a fan page em outros moldes”, revela o diretor da agência Filipe Carpes.

A Sawi não valoriza apenas os posts patrocinados, pois cada tipo de anúncio tem sua função no planejamento. O histórico patrocinado é outra estratégia vantajosa, ele tem um poder de convencimento quatro vezes maior do que outros formatos. Nesse modelo, é utilizada a reputação de um amigo do usuário, que o leva a endossar o anúncio.

Os vários formatos de anúncios possibilitam montar patrocínios com targets bem definidos. Dessa maneira, pode-se aumentar a audiência da fan page, direcionar e evidenciar um determinado conteúdo, aumentar a venda de algum produto etc. A plataforma do Facebook oferece todas essas opções e possibilita a otimização da verba.

Para verificar esses resultados, é possível usar as métricas que a própria rede social oferece e extrair informações relevantes. No entanto, ter acesso aos dados não é tudo, pois o importante é saber analisá-las e utilizá-las de uma maneira em que o cliente tenha o melhor feedback.

Como a rede social permite pequenos investimentos com bons resultados, existem muitos casos que passam uma falsa impressão de que a campanha está atingindo os objetivos. “Já tivemos casos de clientes novos que entraram na agência e tinham o objetivo de aumentar o número de curtir. Com alguns ajustes, melhoramos 200-300% a conversão com mesmo investimento. Ou pode-se ter a impressão de que os resultados do Facebook são “aqueles mesmos” – muito curtir e nada de vendas. O que não é verdade, tudo depende de estratégia e execução”, explica Filipe.

ROI- “return on investment”

No marketing, a sigla ROI significa retorno sobre investimento e é possível utilizar tecnologias para mensurar, de forma rápida e matemática, o quanto o empreendedor investiu e o quanto teve de lucro em uma determinada ação na internet. Uma das principais ferramentas usadas para fazer essa mensuração é o Google Analytics.

Com essa tecnologia, por exemplo, é possível quantificar o ROI e também fazer uma análise precisa do comportamento do internauta. Porém, esse retorno de investimento abrange mais que apenas porcentagens e números. Ele é um conceito que o mercado vem amadurecendo ao longo desses últimos anos. Num relatório de desempenho de uma campanha online, é preciso analisar informações, questionar e entender como se comporta o usuário e que estímulo criou-se com cada impacto.

“Um internauta leva hoje até seis semanas para decidir uma compra. Como dizer com certeza se ele foi impactado na primeira vez por um conteúdo em uma rede social ou por um anúncio no Google? Mesmo que ele tenha sido impactado por um anúncio, como dizer se depois desse anúncio, não foi convencido a comprar através da confiança e empatia que ele teve pela empresa com o post patrocinado no Facebook?”, questiona Filipe.

Como a internet é bastante dinâmica devemos repensar diariamente o que é o ROI. A sigla pode ser levada mais além e também considerada como ROI- “return of influence” (retorno de influência) – visão fundamental para uma análise mais profunda de uma ação digital. Desse modo, temos um novo conceito analítico que não se baseia apenas em análises numéricas, mas revela um novo valor que pode ser chamado de “moeda social”.

“Nas redes sociais, você pode não fechar um negócio na hora, mas você cria uma empatia tão grande com as pessoas, que elas podem até te defender numa discussão informal. Quanto valeu isso? Você não consegue calcular isso em dinheiro, mas consegue entender a influência disso com outros softwares de mensuração. No Facebook, você pode não ter um retorno financeiro imediato, mas pode impactar milhares de pessoas”, afirma Filipe.

Esse impacto resulta em credibilidade para a marca no meio online e offline.  Uma característica cada vez mais valorizada no mercado digital.