O Google+ não é somente uma rede social tradicional. Exigindo que os usuários informem seus dados reais e corretos, o Google mexe mais uma vez na ferida da privacidade ao assumir, na última semana, que a novidade também fará a função de um coletor de dados – ou seja, o Google+ pretende ser um “serviço de identificação”.  

As contas do Google e do Facebook, outro que se envolve bastante na polêmica da privacidade, já são um caminho mais fácil para fazer login em alguns serviços sem ter de passar um tempo preenchendo grandes cadastros, e acabam se tornando a opção mais comum dos usuários. Dentro do próprio Google, a conta já é universal, servindo para todos os serviços da rede, mas parece que a empresa quer ir além.

Eric Schmidt, CEO da empresa, afirmou recentemente que ‘ninguém está forçando os usuários a utilizar o Google+’, e que os planos futuros deste tal ‘serviço de identificação’, cujas intenções ainda não foram reveladas. Ou seja: pode ser vantajoso que o usuário mantenha sua conta na rede já que o Google pode estar preparando algo de interesse dos usuários. E pode não ser, já que o usuário pode estar oferecendo informações demais para fins ainda desconhecidos.

Em tempo: a fim de calcular o número de usuários reais que estão se cadastrando na rede social, o Google deixa o aviso bem explícito na hora do cadastro. E as empresas que estão criando perfis para divulgar seus produtos também foram avisadas para esperar, já que o Google+ prepara também uma maneira de criar páginas empresariais, como seu principal concorrente Facebook.

Uma das coisas que já se sabe é que o Google+ vem tornando a busca mais social.  É possível ver, quando conectado com uma conta Google, quais amigos seus compartilharam um link da busca com +1. E o mesmo botão pode vir a ter utilidade na hora de indexar as páginas: quanto mais ele é clicado, mais posições a publicação alcançará. Portanto, por enquanto não é possível prever se o Google+ será um mocinho ou um bandido da internet…

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