O Instagram tem chamado atenção nos últimos dias. Na semana passada, causou alvoroço ao disponibilizar uma versão para os usuários da plataforma Android (sistema operacional do Google), sendo que antes era exclusividade apenas dos fãs do iPhone. Além disso, ontem foi anunciada a sua aquisição pelo Facebook em um negócio de US$ 1 bilhão envolvendo dinheiro e ações.

Toda essa movimentação da rede social gerou discussões em torno de possíveis fenômenos como a “popularização” do Instagram, agora acessível a um público muito maior. Os trend topics do Twitter e diversos sites de notícias comentaram os dois últimos acontecimentos com atenção, pois, certamente, os usuários sentirão mudanças em seu dia a dia. Vale lembrar que, até o ano passado, o Instagram era o “Aplicativo do Ano” eleito pela Apple, mas agora os viciados em Androids ganharam a sua vez.

E isso já é perceptível! Segundo o site “The Next Web”, o Instagram na plataforma iOS (aplicativo operacional móvel da Apple) levou seis meses para chegar a 5 milhões de usuários, enquanto a plataforma Android na loja virtual “Google Play Store” alcançou, em apenas uma semana, de 5 a 10 milhões de downloads e instalações do app.

 

Instagram_Facebook

Mas, e agora, o que muda com isso?

Essa é a dúvida que muitos têm, cultivando certo receio do que irá mudar com esses novos fatos. Um pouco desse tema pode ser esclarecido quando prestamos atenção às declarações daqueles que estão à frente dessas redes sociais.

Segundo Kevin Systrom, CEO do Instagram, “o importante é ficar claro que o Instagram não vai acabar, e sim a sua equipe passará a trabalhar com o Facebook”, declarou o executivo no Blog oficial do Instagram. De acordo com ele, a finalidade da compra está em desenvolver uma nova experiência ao usuário, aprimorando sua rede com os recursos do Facebook e tornando-a mais aberta e disponível.

Enquanto Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou ontem em sua timeline a compra do Instagram declarando que “são experiências diferentes que se complementam, mas, para isso acontecer, é preciso manter e construir a força e as habilidades do Instagram ao invés de apenas integrar tudo no Facebook”. Em 24h que a declaração foi feita, teve aproximadamente 136 mil “curtir” e mais de 22 mil compartilhamentos.

Desse modo, pode-se notar uma preocupação nessa parceria em não dar uma exclusividade ao Facebook, mas sim fazer o Instagram crescer de modo independente. Apesar dos questionamentos dos quase 30 milhões de usuários do Instagram, vale a pena esperarmos grandes mudanças que podem ser positivas, trazendo novas experiências com essa integração.

E você, o que acha que vai mudar no Instagram? Será ele aprimorado com o Facebook? Conte pra gente!