Uma das plataformas mais populares para acompanhar feeds de notícia na Internet é o Google Reader, serviço do Google que estreou em 2005. Depois de seis anos de sucesso, a empresa anunciou que ele iria sofrer algumas mudanças – e teve gente que não gostou muito disso.
Com a nova rede social do Google, o Google+, é natural que vários dos serviços sejam integrados e/ou acompanhem a novidade. Em qualquer serviço Google visitado pelo usuário, lá em cima está a barrinha preta da rede social. E agora ela assombra o feed de notícias.
Polêmica pelo mundo
Lá no Irã a população não ficou muito feliz com a mudança, já que o Google Reader, por não ser filtrado pelo governo, é a única maneira de eles acompanharem o que vem acontecendo no mundo. Com a integração a uma rede social, esse processo fica mais difícil para eles – a integração fez com que algumas coisas, como a caixa de comentários, não ficasse mais disponível para eles, atrapalhando um processo bastante utilizado que era a utilização desta como fórum de discussão.
O fórum de discussão era essencial para o Irã porque, imagine, por lá não existe Twitter, Facebook, YouTube, Tumblr e muitas outras redes sociais que são de uso comum no resto do mundo. Portanto, o Google Reader é a única maneira também de compartilhar notícias.
Nos Estados Unidos também ocorreram algumas manifestações, mas a discussão foi outra: os americanos alegavam que estavam sendo obrigados a utilizar uma rede social que não estavam interessados.
O que muda no novo Reader?
A intenção do Google foi transferir toda a parte social do GReader para o Google+. Ou seja: ao invés de o leitor de feeds ser uma rede social a parte, agora todas as ações de seguir pessoas, compartilhar notícias e fazer comentários estão integradas aos círculos dos usuários.
Os dados poderão ser transferidos, mas as possibilidades de seguir pessoas e compartilhar links não estarão mais disponíveis.
As mudanças foram aplicadas pelo Google na última segunda-feira, mas, até então, os usuários parecem satisfeitos com a interface, que se assemelha à do novo Gmail, lançado oficialmente no mesmo dia.