Parece automático! Quando precisamos saber de algo ou achar alguma informação entramos no Google, digitamos as palavras relacionadas ao que queremos, e pronto, lá está tudo de que precisamos. Nossa confiança nesse “guru” da internet é inabalável. Porém, há quem afirme que isso está mudando. Com o crescimento das mídias sociais, como o Facebook e o Twitter, existe o argumento sobre as pessoas preferirem perguntar algo para os amigos nas redes ao invés de confiar nas ferramentas de busca.

Essa ideia coloca em xeque a estratégia de SEO (Search Engine Optimization), utilizada para otimizar a posição das marcas nos buscadores na pesquisa orgânica, ou seja, influenciar ferramentas como o Google para que os sites estejam nas primeiras colocações sem a necessidade de pagar por isso. Nesse sentido, a lógica é fazer uso das palavras-chaves para aumentar a relevância das páginas no momento em que a pessoa escreve determinados vocábulos, aumentando as chances de encontrá-las.

Porém, o fato das mídias sociais serem cada vez mais importantes não torna o SEO irrelevante. Como se vê numa pesquisa feita pela Pew Research Center, as duas atividades online mais populares são o email e a busca, sendo que 92% das pessoas recorrem aos buscadores. Portanto, as mídias sociais vêm para complementar o trabalho de SEO, formando uma ação integrada.

“Nas redes sociais falamos de engajamento, compartilhamento, e diálogo entre empresa e consumidor. Mesmo o Orkut sendo lido e indexado pelo Google, arca com uma queda de operação. O Twitter é mais específico e recentemente bloqueou as pesquisas para quem não está logado, dificultando o acesso e mostrando que a intenção não é ser um buscador de conversas; e as conversas do Facebook não são indexadas, sem uma busca tão desenvolvida dentro do próprio site. Assim, o Google e o Youtube ainda representam a maioria esmagadora das buscas”, explica Filipe Carpes, diretor executivo da agência digital Sawi.

De acordo com o profissional, o SEO, como conhecemos hoje, ainda representa grande importância nesse trabalho e tem total utilidade para marcas e consumidores – “90% das pessoas confiam em empresas com sites nas primeiras posições nos resultados orgânicos dos buscadores. No caso de um e-commerce, por exemplo, isso é decisivo”, afirma. Vale ressaltar também, que um conteúdo de qualidade após a procura do consumidor é essencial para mantê-lo conectado e criar um vínculo entre ele e a marca.

Sendo assim, não é impossível fazer SEO sem mídias sociais. O importante é saber aliar diferentes estratégias que se complementam e oferecer sempre algo relevante no momento da interação no meio online.