O uso das mídias sociais cresce cada vez mais. Fatores como o aumento da popularidade do Facebook nos últimos anos e a grande convergência digital pela qual passa nossa sociedade faz o interesse por formar redes sociais na internet ser algo inevitável. Hoje, parece improvável acessar a web e não checar seu Facebook ou Twitter. Mas, e se estivermos no trabalho?

Uma pesquisa realizada pela empresa de segurança Kaspersky identificou que as mídias sociais são proibidas por grande parte das organizações preocupadas com sua segurança e produtividade dos funcionários. O estudo, intitulado “Riscos Globais de Segurança em TI”, apontou que 53% dos lugares entrevistados bloqueiam esse tipo de acesso e 19% deles restringem a atividade de alguma forma.

Além disso, 35% dessa amostra consideram o acesso às redes como a prática mais perigosa exercida pelos empregados. Diante desse zelo por parte das empresas e considerando a grande adesão às mídias sociais, fica a dúvida se tal exercício deve ou não ser permitido.

É necessário entender que existem várias atividades possíveis de atrapalhar o expediente de trabalho, e as mídias sociais podem ser uma delas. Em contrapartida, existem vários benefícios que elas também proporcionam, como veicular informações, estabelecer relacionamentos, e até como um momento de lazer em substituição ao tradicional cafezinho.  

É sobre isso que fala outra pesquisa, realizada pela Universidade de Melbourne, na Austrália, confirmando que a navegação na web por diversão aumenta os níveis de concentração e torna o trabalho mais produtivo. O estudo verificou que os funcionários usuários de internet num tempo menor que 20% de seu expediente são cerca de 10% mais produtivos em relação àqueles que não têm acesso à web.

Ou seja, a liberdade de utilização da ferramenta de trabalho pode ser benéfica tanto para o funcionário quanto para a empresa. O que vale, nesse caso, é saber como usar e em quais momentos, e, sobretudo, a necessidade de um valor essencial às organizações que estão online: a transparência.

Por isso, as mídias sociais não precisam ser motivo de medo e terror às instituições, mas sim uma oportunidade de inovação em relacionamento com empregados e todos os seus outros públicos de interesse. Basta estar presente e ter estratégia!