“Redes sociais substituem cartões de visita”.  Essa afirmação de Clara Shih, autora do livro “The Facebook Era” em uma palestra no Digital Age 2010, reflete o caminho que as redes sociais têm seguido no mundo todo.

Enquanto um cartão de visita comporta um nome, telefone, contato, e-mail e no máximo alguma informação ou identidade da empresa, uma página do executivo em qualquer rede social pode ir mais fundo, mostrando quem é e com quem se relaciona, permitindo que você identifique algumas pistas sobre a sua visão de mundo.

O fato vai de encontro a uma outra tendência também em crescimento: a atenuação das linhas que dividem a vida corporativa da vida pessoal. Não se pode dizer ainda se isso é passageiro ou não,  mas os jovens e adultos têm cada vez mais misturado as diversas esferas de sua vida nas redes: aceitando contatos tanto pessoais como colegas de trabalho, usando sua rede pessoal para promover a empresa ou debatendo hobbies e opções de lazer.

Não que isso seja necessariamente novo. A diferença está em dois aspectos fundamentais. Primeiro a proporção que isso toma: há poucos anos, dificilmente um CEO teria um contato mais pessoal com um jovem da empresa, hoje essa troca é relativamente comum nas redes sociais.

O outro aspecto é a abertura da sua rede de contatos.  Se antes somente aqueles que pertenciam àquele círculo social podiam vê-lo, e de maneira limitada, hoje todos conseguem saber com quem você anda, em qual faculdade estudou e os locais que frequenta.

Aqui é possível abrir a discussão para uma série de outros fatores, como privacidade, segurança e a imagem do funcionário, mas vamos nos ater ao lado dos negócios.            

Um cliente que tem contato com o executivo em uma rede social, como o Orkut ou o Facebook, terá um contato muito mais próximo e uma abertura maior ao diálogo. Além disso, com mínima pesquisa poderá ver no perfil os parceiros com quem trabalha, clientes, depoimentos, e outras informações que podem aproximar o cliente e aumentar a chance de fechar o negócio.

Claro que isso exige uma postura séria do profissional que passa a usar a rede para negócios. Nesse caso, a melhor solução é compartilhar o link do perfil nas redes mais focadas em negócios, como o LinkedIn ou o Empreendemia.

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